O uso de máscara em serviços de saúde, como hospitais, foi flexibilizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Nesse sentido, a nota técnica de 2020, ano de início da pandemia da covid-19, foi alterada. Segundo a Agência, a mudança é fruto de discussões sobre o tema, redução de casos e mortes por conta da infecção por coronavírus, bem como pela ampla oferta de imunizantes no Brasil.
No entanto, conforme informado pela Agência Brasil, a máscara ainda é recomendada em diversas situações, como é o caso de:
- Pacientes com sintomas respiratórios ou positivos para Covid-19 e os acompanhantes.
- Pacientes que tiveram contato próximo com caso confirmado durante os últimos 10 dias, período de transmissão da doença.
- Profissionais que fazem a triagem de pacientes.
- Profissionais do serviço de saúde, visitantes e acompanhantes presentes nas áreas de internação de pacientes, como, por exemplo, as enfermarias, os quartos, as unidades de terapia intensiva, as unidades de urgência e emergência, os corredores das áreas de internação etc.
- Situações em que houver a indicação do uso de máscara facial como equipamento de proteção individual (EPI) para profissionais de saúde, em qualquer área do serviço de saúde.
De acordo com a Anvisa, pessoas que estiveram a uma distância menor de um metro de uma pessoa com a doença, por no mínimo 15 minutos, sem a máscara; profissionais de saúde que antenderam, sem o Equipamento de Proteção Individual (EPI), a pacientes com covid; Quem teve contato físico com alguém com um caso positivo e tocou os olhos, boca ou nariz sem prévia higienização ou quem convive no mesmo ambiente com quem foi infectado, são considerados casos próximos.
A nova regra não exclui a necessidade do uso da máscara por acompanhantes e visitantes de pacientes internados. “A orientação é não retirar a máscara durante a permanência dentro do estabelecimento de saúde, inclusive no quarto ou na enfermaria onde o paciente estiver. O objetivo dessa medida é prevenir contaminações e transmissão de Covid-19 no ambiente hospitalar e proteger pacientes, outros acompanhantes, visitantes e profissionais”, explicou a Anvisa.
De acordo com a reguladora, as recomendações de uso da proteção serão constantemente revisadas em função do contexto da doença no território nacional.
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