Fraude de faturas para reembolso e outros métodos ocasionaram um prejuízo de R$ 1,7 bilhão na área de saúde complementar nos primeiros três meses do ano anterior.
No ano de 2023, o setor de saúde complementar foi atingido por uma verdadeira onda de fraudes. Práticas como a adulteração de faturas para reembolso e registros médicos resultaram em um dano financeiro de R$ 1,7 bilhão para as empresas de saúde, conforme relatado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Esse valor foi contabilizado nos primeiros três meses de 2023 e, em comparação com o mesmo período de 2022, representa um aumento de 50% nas perdas devido a atividades fraudulentas na área. A Seguros Unimed agiu com prontidão e competência na gestão de crises, implementando medidas que conseguiram evitar um prejuízo estimado em mais de R$ 35 milhões ao longo do ano de 2023.
Esse montante corresponde a 244 contratos nos quais foram identificadas fraudes, as quais foram detectadas e, consequentemente, impedidas de serem efetivadas.
Qual foi a estratégia adotada pela seguradora para reverter a situação? A detecção dos contratos fraudulentos foi viabilizada por meio de uma abordagem fundamentada no investimento em treinamento de pessoal, aprimoramento de processos e adoção de tecnologia.
Além disso, a parceria estabelecida com a Federação Nacional da Saúde Suplementar (FenaSaúde) foi essencial. Durante o mesmo período, foram anuladas 34 liminares e concedidas 17 liminares a favor da Seguradora. Essas liminares impedem clínicas e intermediários de requererem credenciais de acesso, emitirem reembolsos sem efetuar pagamentos e iniciarem processos junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), evitando assim o desembolso de despesas fraudulentas que totalizaram mais de R$ 15 milhões.
Será que o ano de 2024 também trará riscos para as empresas de saúde? As fraudes no setor não são algo novo. Entre 2018 e 2022, tais atividades ilegais resultaram em um aumento de 884% nas denúncias criminais e ações judiciais movidas pelas empresas, passando de 75 para 738 casos, conforme dados da FenaSaúde.