A Telemedicina registra plena atividade!
De acordo com uma pesquisa realizada com 1.183 médicos de São Paulo e do Maranhão, a telemedicina foi utilizada por cerca de um terço deles (30,6%) no período da pandemia do coronavírus.
Esse dado é fruto de um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e da Queen Mary University of London (Reino Unido), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e do Newton Fund, do Reino Unido.
A pesquisa ainda mostrou que a telemedicina foi utilizada em 55% dos casos para conectar profissionais na discussão de clínicas. Também foi usada para reuniões de serviço (48%) e na capacitação e atualização de conhecimentos de profissionais médicos (40%).
Segundo o professor do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina (FM) da USP, um dos autores do estudo, Mário César Scheffer, “os múltiplos usos da telemedicina vieram para ficar”.
No entanto, o estudioso sugere que é preciso avançar na organização da prática. “A tecnologia trouxe muitas vantagens, mas não se trata de uma panaceia. É preciso regular e monitorar. Para determinados usos e especialidades pode haver perda de qualidade com o online. O atendimento não presencial significa muitas vezes um atendimento de baixa qualidade”, explica.
Fonte: Agência Brasil e Agência Fapesp.
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