O Ministério da Saúde tem exigido que o Conselho Federal de Medicina (CFM) tome medidas contra a disseminação de informações equivocadas sobre vacinas. O Ministério enviou um documento ao CFM solicitando apoio na conscientização, especialmente entre os profissionais de saúde que promovem o “negacionismo” em relação à vacinação.
No documento, o Ministério também reiterou as diretrizes do “Movimento Nacional pela Vacinação”, criado em fevereiro pela pasta, com a ajuda de artistas e influenciadores, como forma de combater as ações antivacina, que se intensificaram no Brasil na pandemia de Covid-19.No pedido ao Conselho de Medicina, o Ministério da Saúde destacou que a desinformação tem sido difundida pelos próprios profissionais de todas as áreas e que “a hesitação em vacinas tem trazido prejuízos à população”. O documento foi assinado por Mauro Niskier, secretário substituto da Vigilância em Saúde e Ambiente.
Em resposta, o CFM informou que está promovendo uma campanha informativa desde 2021, buscando conscientizar os brasileiros em favor desse tema, incentivando a atualização do cartão de vacinação.
“A referida campanha contou com inserções em redes sociais, TVs e emissoras de rádio. Mensagens de esperança e encorajamento, como ‘A vitória contra o vírus está próxima’ e ‘Vacine-se, pois assim estará protegendo você e sua família’ foram destacadas em cards, vídeos e spots que ainda estão em circulação”, afirmou o Conselho, que também ressaltou que a maioria dos mais de 550 mil médicos brasileiros compartilha o entendimento favorável às vacinas e que posicionamentos contrários não são comuns.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o movimento antivacina como uma das dez maiores ameaças à saúde global.
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