Elizabeth Blackwell foi a primeira médica formada nos Estados Unidos. Nascida em 1821, enfrentou a falta de oportunidades educacionais para mulheres na sua época, mas nunca desistiu de seus sonhos. Em 1847 foi admitida na Geneva Medical College, após ser rejeitada 12 vezes. Em 1849, mesmo após graves dificuldades acadêmico, principalmente no que se refere ao comportamento preconceituoso dos seus colegas e docentes, Blackwell se forma com as melhores notas da sua classe.
Com sua formação em medicina, Elizabeth Blackwell abriu portas para outras mulheres seguir em sua profissão. Em 1857, junto com sua irmã Emily, a terceira mulher formada em medicina, fundou a New York Infirmary for Indigent Women and Children, a primeira instituição de saúde liderada exclusivamente por mulheres e dedicada a atender as necessidades médicas de mulheres pobres e crianças.
Em 1868, também com o auxílio de Emily, Elizabeth fundou a Women’s Medical College of The New York, onde ensinou as disciplinas de ginecologia e obstetrícia, ampliando a graduação em medicina de 2 para 4 anos de estudos. O centro educacional formou 364 médicas em 31 anos de atividade.
Após anos de trabalho, Elizabeth faleceu em casa, no dia 31 de maio de 1910. No entanto, até o final da vida continuou contribuindo na medicina e no ativismo pelo direito das mulheres. A sua publicação mais famosa sobre o tema é “Pioneer Work in Opening the Medicial Profession to Women”, de 1895, onde conta sua história e suas realizações como médica.
Nesse mês das mulheres, precisamos lembrar de uma máxima famosa de Elizabeth Blackwell: “Se a sociedade não admite o livre desenvolvimento da mulher, então a sociedade deve ser remodelada”.
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